Não passei no vestibular…

Não passei no vertibular…

Não passei no vestibular. E agora? Não é o fim do mundo. Pode ser para você que está passando pelo seu primeiro “fracasso”, mas acredite que esse não será o último. Tire proveito dessa situação e prepare-se para outros fracassos, decepções pessoais, amorosas, profissionais, entre outras.

Precisamos aprender a desenvolver mecanismos próprios de superação, para sair dessas situações fortalecidos.

Sei que é difícil, mas é inevitável e necessário. E se você é pai de um jovem nessa situação, entenda que não vai adiantar ficar bravo com ele nesse momento. Principalmente se seu filho fez tudo certinho e, infelizmente, não foi o suficiente para passar naquela escola pública, ou naquele curso de medicina ou…

É hora de falar com seu filho, sem passar a mão na cabeça. Precisa cobrar resultado, mais empenho e avaliar se ele (ou vocês) tinha um projeto, condições e ambiente favorável para atingir esse objetivo.

Se, durante o ensino médio, seu filho fez, além do curso regular, um curso de idiomas, um estágio em alguma empresa, pública ou privada, que favorece a absorção de inúmeras habilidades e o desenvolvimento de competências, que ajudam a ter maior confiança na hora de realizar as provas do vestibular.

Além disso, agora, teria experiência para pleitear uma colocação no mercado de trabalho e, com isso, financiar seu cursinho ou ajudar na composição da renda familiar.

Se não tinha projeto ou não fez estágio, está na hora de planejar o que vai fazer para atingir esse objetivo.

Um caminho é a inscrição em um curso de educação profissional de nível superior, os chamados tecnológicos, que permitem a realização de estágios e, consequentemente, os benefícios que citamos e que irão ampliar as suas chances de ingressar naquele curso, naquela escola e, principalmente, no mercado de trabalho.

AFONSO LAMOUNIER DE MOURA é diretor executivo do Proe no Estado de São Paulo.

14 de fevereiro de 2009 – Diário do Alto Tietê